quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Eu, Humaluco

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Acredito que somos o animal mais louco do mundo; gostamos de sentir tudo a nossa volta e inventamos sobre isso, adaptamos nosso corpo e habilidades para conseguirmos mais prazer. As artes manipulam a química e a física para gozarmos. E ainda assim, nossa natureza humana nos dá prazer numa simples corrida. Acredito ainda que nossa sociedade é produto dessa maluquice hereditária.

A origem disso está na mais besta das bactérias - o mecanismo de recompensa. É o mecanismo do menor esforço para o resultado desejado, aquele que pode condicionar ratos e chimpanzés a fazer acrobacias em troca de comida. Como primatas, nos socializamos para compartilharmos de benefícios mútuos. Mas extrapolamos a ideia dos nossos primos quando começamos a experimentar com coisas poderosas da natureza: o fogo, as tintas, o corte, a sociedade, etc. A tecnologia sempre serviu como um mecanismo de menor esforço para objetivo determinado. E nos condicionamos a ela.

Há quem diga (e não se verifica) que a sociedade foi criada graças à cerveja. Não me admira... Somos o bicho mais chapado da natureza. Raro quem nunca tenha experimentado uma droga qualquer - sim, analgésicos são drogas. A condição pura e simples do corpo é muito limitada para nossa cabeça de vento. E opressiva. No Brasil, por exemplo, o consumo de crack está ligado diretamente à condição marginal do indivíduo (seja antecessora ou presente). Muitas músicas sertanejas fazem a conexão bem latina de chifre e mé. E a fumaça sobe pro alto desde muito tempo atrás.

Existe também o mercado da doideira religiosa/exotérica. Não vou falar nada sobre acreditar em deus(es). O fanatismo é que preocupa. Desde as homeopatias até o ISIS/DAESH tem dedo de guru-doidão. Vemos exemplos de intolerâncias de mitos estranhos uns aos outros, muito maior que em qualquer ComicCon, se misturarem com elementos da cultura e da política de forma a afetar a vida das pessoas. Lotes de mentes condicionadas saem dessa brincadeira. Tem sido assim ao longo do tempo; desde quando as povoações humanas se tornaram grandes demais pra permitir que todos se conheçam pessoalmente, a religião se tornou o elo de comunicação entre as pessoas.

Tem o mercado do medo também. Vai listando: terrorismo, bandidagem, drogas, armas, economia, bomba atômica, rejeição, cafonismo e filmes de terror. Sentimos prazer no medo - que o diga Sade. Buscamos como mais uma gota do ópio da sociedade conflituante. Ficamos mais anestesiados e prontos pra combater o mal que nos assola na hora do almoço.

É, nesses tempos em que a birutisse corre solta, entender é coisa de maluco.
Uau -"jênio"!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Teorema (quântico*) da Sopa de Letrinhas

*porque "quântico" já diz tudo.

Direto e reto aparece uma explicação pra tudo. Muitas vezes, baseada num "Quem Mexeu no Meu Sun Tzu" da vida. Muito misticismo e pouco embasamento parece uma política bem adequada a muitos palestrantes; que ditam verdades de acordo com a quantidade de pessoas que leem seus livros. É nesse âmbito que vem uma história de geração X e Y.

Basicamente, dizem que quem é X é fodão e quem é Y é bundão. E o Y somos nós. Dizem que somos mimados e que estamos infelizes porque achamos que o Universo gira em torno de nosso umbigo, quando definitivamente, não gira. Que nossos pais conquistaram o mundo e a tranquilidade porque souberam esperar e deram duro. Eu chamo isso de balela.

Minha geração, brother, é a ay²+by+c=0. É a geração que amanhã vai colonizar Marte. É a geração que acelera partículas. É a geração que pensa e muda o mundo a sua volta. É a geração da medicina e do bem-estar. É a geração que protesta nas ruas. É a que vai viver o dobro. Ou a metade. E não é desmerecendo os X não, mas a perspectiva da metade é herança exclusiva deles.

Avançamos muito como humanos, graças ao alfabeto de gerações que nos precedeu. Damos graças tanto a Demócrito de Abdera e Hipácia, quanto pro Ford e pro Thomas Edison. Muitos de nós não existiria sem a penicilina ou a tecnologia do petróleo. Estamos ouvindo o que Buda, Jesus e Bob Marley disseram. Vivemos confortáveis - toda hora confortáveis - graças aos velhotes. Valeu antepassados, especialmente pelos olhos azuis!

Agora quero que pensem na gama de tretas com que iremos lidar, graças à geração X: preconceito, fanatismo, obesidade, crise hídrica, aquecimento global, crise energética, guerra nuclear, colapso dos ecossistemas, hiperpopulação e por aí vai. Sabe do que? Vamos continuar de pé e resolveremos cada um, porque como humanos temos a força de sobreviver.

Somos mimados. Temos tudo na mão, porra! Mas o mundo dá as pancadas e só cai quem é trouxa. Mesmo que nossos chefes sejam antiquados, ainda crescemos nas grandes corporações e revolucionamos a forma como trabalham. Somos tão caretas e doidões como qualquer geração. E lá vai mais uma: se somos mimados é culpa da geração X - nossos pais. São eles que nos deram a educação televisiva, que querem comprar nosso afeto e que inventaram as políticas públicas de nossos dias.

Já disseram sabiamente que os filhos são espelhos dos pais.

Toda vez que vejo o arquétipo de um geração X, sinto uma vontade de ridicularizá-lo. Tão colonizado... Tão ignorante... Com seu carrão, preconceitos e cara de mau... Que fiquem olhando enquanto pedalo minha bike!

E vai um recado pra todo mundo que tá nessa de consumista cabeça de unicórnio: Toma tipo! Vira homem e caça o seu! Uma hora vem, mas tem que trampar e quebrar muito a cara. E toma bença do vôzinho, que ele é foda!

E lembrem-se, senhores baby-boom: é noiz que tah!

PS.: conflito de gerações é mais antigo que andar pra frente.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Poema


avisa,
não, anvisa
não, a visa
não, à vista
não, ahn? visa
não, ahh visa
 não vi

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Despropósito Consumista

Ô meu povo, a vida né só gastar não!!!

E fiquem de olho nessa "Vivo". A última propaganda deles deveria ser proibida. Mas vejam essa: a forma como atrelam um evento cotidiano à uma pseudo-necessidade de mais informação e velocidade, nutrida pela sobreposição dos quadros informativos e superficiais; por vezes até completamente fúteis. E eis o futuro... 


Êxodo


"We know where we're going; 
we know where we're from
We're leaving babylon, 
we're going to our fatherland"

domingo, 4 de novembro de 2012

Baú do Zuza

Som brasileiro pra download!

Viola, Minha Viola


O Viola, minha viola é um dos mais antigos programas no ar pela televisão brasileira. Com 28 anos de transmissão ininterrupta, o programa é apresentado pela cantora e folclorista Inezita Barroso, que fez do palco do Teatro Franco Zampari um altar da tradicional música de raiz. Ignez Magdalena Aranha de Lima, seu nome de batismo, nasceu no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Filha de família tradicional paulistana, Inezita tem um coração caipira, recheado de amor pelas tradições populares.
Em 2008, o "Viola" ganhou novo cenário, inspirado nas festas populares brasileiras. Fitas coloridas lembram as folias de reis e as festas santas. Uma cortina com 2 mil fuxicos, feitos artesanalmente, também enfeita o cenário. A equipe de direção e produção busca valorizar a diversidade de sons da música caipira, uma matriz que influenciou diversos gêneros da música brasileira. Entre as novidades, Inezita também mostra vídeos de festas folclóricas pelo país.
Gravação do programa "Viola Minha Viola"

Todas quartas -feiras, a partir da 14:00

Local: Teatro Franco Zampari
Av. Tiradentes nº 451 (Ao lado do metrô Tiradentes)
São Paulo - SP

Para maiores informações: Produção do programa: Fone: (11) 2182-3464 2182-3462