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Acredito que somos o animal mais louco do mundo; gostamos de sentir tudo a nossa volta e inventamos sobre isso, adaptamos nosso corpo e habilidades para conseguirmos mais prazer. As artes manipulam a química e a física para gozarmos. E ainda assim, nossa natureza humana nos dá prazer numa simples corrida. Acredito ainda que nossa sociedade é produto dessa maluquice hereditária.
A origem disso está na mais besta das bactérias - o mecanismo de recompensa. É o mecanismo do menor esforço para o resultado desejado, aquele que pode condicionar ratos e chimpanzés a fazer acrobacias em troca de comida. Como primatas, nos socializamos para compartilharmos de benefícios mútuos. Mas extrapolamos a ideia dos nossos primos quando começamos a experimentar com coisas poderosas da natureza: o fogo, as tintas, o corte, a sociedade, etc. A tecnologia sempre serviu como um mecanismo de menor esforço para objetivo determinado. E nos condicionamos a ela.
Há quem diga (e não se verifica) que a sociedade foi criada graças à cerveja. Não me admira... Somos o bicho mais chapado da natureza. Raro quem nunca tenha experimentado uma droga qualquer - sim, analgésicos são drogas. A condição pura e simples do corpo é muito limitada para nossa cabeça de vento. E opressiva. No Brasil, por exemplo, o consumo de crack está ligado diretamente à condição marginal do indivíduo (seja antecessora ou presente). Muitas músicas sertanejas fazem a conexão bem latina de chifre e mé. E a fumaça sobe pro alto desde muito tempo atrás.
Existe também o mercado da doideira religiosa/exotérica. Não vou falar nada sobre acreditar em deus(es). O fanatismo é que preocupa. Desde as homeopatias até o ISIS/DAESH tem dedo de guru-doidão. Vemos exemplos de intolerâncias de mitos estranhos uns aos outros, muito maior que em qualquer ComicCon, se misturarem com elementos da cultura e da política de forma a afetar a vida das pessoas. Lotes de mentes condicionadas saem dessa brincadeira. Tem sido assim ao longo do tempo; desde quando as povoações humanas se tornaram grandes demais pra permitir que todos se conheçam pessoalmente, a religião se tornou o elo de comunicação entre as pessoas.
Tem o mercado do medo também. Vai listando: terrorismo, bandidagem, drogas, armas, economia, bomba atômica, rejeição, cafonismo e filmes de terror. Sentimos prazer no medo - que o diga Sade. Buscamos como mais uma gota do ópio da sociedade conflituante. Ficamos mais anestesiados e prontos pra combater o mal que nos assola na hora do almoço.
É, nesses tempos em que a birutisse corre solta, entender é coisa de maluco.
Uau -"jênio"!
Natural
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Teorema (quântico*) da Sopa de Letrinhas
*porque "quântico" já diz tudo.
Direto e reto aparece uma explicação pra tudo. Muitas vezes, baseada num "Quem Mexeu no Meu Sun Tzu" da vida. Muito misticismo e pouco embasamento parece uma política bem adequada a muitos palestrantes; que ditam verdades de acordo com a quantidade de pessoas que leem seus livros. É nesse âmbito que vem uma história de geração X e Y.
Basicamente, dizem que quem é X é fodão e quem é Y é bundão. E o Y somos nós. Dizem que somos mimados e que estamos infelizes porque achamos que o Universo gira em torno de nosso umbigo, quando definitivamente, não gira. Que nossos pais conquistaram o mundo e a tranquilidade porque souberam esperar e deram duro. Eu chamo isso de balela.
Minha geração, brother, é a ay²+by+c=0. É a geração que amanhã vai colonizar Marte. É a geração que acelera partículas. É a geração que pensa e muda o mundo a sua volta. É a geração da medicina e do bem-estar. É a geração que protesta nas ruas. É a que vai viver o dobro. Ou a metade. E não é desmerecendo os X não, mas a perspectiva da metade é herança exclusiva deles.
Avançamos muito como humanos, graças ao alfabeto de gerações que nos precedeu. Damos graças tanto a Demócrito de Abdera e Hipácia, quanto pro Ford e pro Thomas Edison. Muitos de nós não existiria sem a penicilina ou a tecnologia do petróleo. Estamos ouvindo o que Buda, Jesus e Bob Marley disseram. Vivemos confortáveis - toda hora confortáveis - graças aos velhotes. Valeu antepassados, especialmente pelos olhos azuis!
Agora quero que pensem na gama de tretas com que iremos lidar, graças à geração X: preconceito, fanatismo, obesidade, crise hídrica, aquecimento global, crise energética, guerra nuclear, colapso dos ecossistemas, hiperpopulação e por aí vai. Sabe do que? Vamos continuar de pé e resolveremos cada um, porque como humanos temos a força de sobreviver.
Somos mimados. Temos tudo na mão, porra! Mas o mundo dá as pancadas e só cai quem é trouxa. Mesmo que nossos chefes sejam antiquados, ainda crescemos nas grandes corporações e revolucionamos a forma como trabalham. Somos tão caretas e doidões como qualquer geração. E lá vai mais uma: se somos mimados é culpa da geração X - nossos pais. São eles que nos deram a educação televisiva, que querem comprar nosso afeto e que inventaram as políticas públicas de nossos dias.
Já disseram sabiamente que os filhos são espelhos dos pais.
Toda vez que vejo o arquétipo de um geração X, sinto uma vontade de ridicularizá-lo. Tão colonizado... Tão ignorante... Com seu carrão, preconceitos e cara de mau... Que fiquem olhando enquanto pedalo minha bike!
E vai um recado pra todo mundo que tá nessa de consumista cabeça de unicórnio: Toma tipo! Vira homem e caça o seu! Uma hora vem, mas tem que trampar e quebrar muito a cara. E toma bença do vôzinho, que ele é foda!
E lembrem-se, senhores baby-boom: é noiz que tah!
PS.: conflito de gerações é mais antigo que andar pra frente.
Direto e reto aparece uma explicação pra tudo. Muitas vezes, baseada num "Quem Mexeu no Meu Sun Tzu" da vida. Muito misticismo e pouco embasamento parece uma política bem adequada a muitos palestrantes; que ditam verdades de acordo com a quantidade de pessoas que leem seus livros. É nesse âmbito que vem uma história de geração X e Y.
Basicamente, dizem que quem é X é fodão e quem é Y é bundão. E o Y somos nós. Dizem que somos mimados e que estamos infelizes porque achamos que o Universo gira em torno de nosso umbigo, quando definitivamente, não gira. Que nossos pais conquistaram o mundo e a tranquilidade porque souberam esperar e deram duro. Eu chamo isso de balela.
Minha geração, brother, é a ay²+by+c=0. É a geração que amanhã vai colonizar Marte. É a geração que acelera partículas. É a geração que pensa e muda o mundo a sua volta. É a geração da medicina e do bem-estar. É a geração que protesta nas ruas. É a que vai viver o dobro. Ou a metade. E não é desmerecendo os X não, mas a perspectiva da metade é herança exclusiva deles.
Avançamos muito como humanos, graças ao alfabeto de gerações que nos precedeu. Damos graças tanto a Demócrito de Abdera e Hipácia, quanto pro Ford e pro Thomas Edison. Muitos de nós não existiria sem a penicilina ou a tecnologia do petróleo. Estamos ouvindo o que Buda, Jesus e Bob Marley disseram. Vivemos confortáveis - toda hora confortáveis - graças aos velhotes. Valeu antepassados, especialmente pelos olhos azuis!
Agora quero que pensem na gama de tretas com que iremos lidar, graças à geração X: preconceito, fanatismo, obesidade, crise hídrica, aquecimento global, crise energética, guerra nuclear, colapso dos ecossistemas, hiperpopulação e por aí vai. Sabe do que? Vamos continuar de pé e resolveremos cada um, porque como humanos temos a força de sobreviver.
Somos mimados. Temos tudo na mão, porra! Mas o mundo dá as pancadas e só cai quem é trouxa. Mesmo que nossos chefes sejam antiquados, ainda crescemos nas grandes corporações e revolucionamos a forma como trabalham. Somos tão caretas e doidões como qualquer geração. E lá vai mais uma: se somos mimados é culpa da geração X - nossos pais. São eles que nos deram a educação televisiva, que querem comprar nosso afeto e que inventaram as políticas públicas de nossos dias.
Já disseram sabiamente que os filhos são espelhos dos pais.
Toda vez que vejo o arquétipo de um geração X, sinto uma vontade de ridicularizá-lo. Tão colonizado... Tão ignorante... Com seu carrão, preconceitos e cara de mau... Que fiquem olhando enquanto pedalo minha bike!
E vai um recado pra todo mundo que tá nessa de consumista cabeça de unicórnio: Toma tipo! Vira homem e caça o seu! Uma hora vem, mas tem que trampar e quebrar muito a cara. E toma bença do vôzinho, que ele é foda!
E lembrem-se, senhores baby-boom: é noiz que tah!
PS.: conflito de gerações é mais antigo que andar pra frente.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Poema
avisa,
não, anvisa
não, a visa
não, à vista
não, ahn? visa
não, ahh visa
não vi
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Despropósito Consumista
Ô meu povo, a vida né só gastar não!!!
E fiquem de olho nessa "Vivo". A última propaganda deles deveria ser proibida. Mas vejam essa: a forma como atrelam um evento cotidiano à uma pseudo-necessidade de mais informação e velocidade, nutrida pela sobreposição dos quadros informativos e superficiais; por vezes até completamente fúteis. E eis o futuro...
Êxodo
"We know where we're going;
we know where we're from
We're leaving babylon,
we're going to our fatherland"
domingo, 4 de novembro de 2012
Viola, Minha Viola
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